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Empresário: porque precisa de um contador?

Pior que tudo em termos da empresa em andamento é o empresário se ver forçado a contratar um advogado para resolver sua situação econômico-financeira e até, eventualmente, tributária, quando não apenas ser isto um paliativo para a derrocada final, como temos visto acontecer num sem número de pequenas e médias empresas.

Os advogados, nesta hora, precisam ser “criativos” e especialistas em pesquisas, processos e, decisões jurisprudenciais, para que consigam êxito em seu intento e, não raro custam muito caro ao empresário e a seu negócio, independentemente do tamanho da dívida, sendo que em muitos casos, os honorários dos advogados, nestas circunstâncias, são o que levam a empresa à derrocada final. Uma porque ninguém trabalha de graça, outra porque de fato, tentar arrumar o que já está “quebrado” têm uma tendência a ficar pior.

Ora, os pequenos e médios empresários em geral, e até mesmo uma boa parte das grandes empresas, não atuam de forma preventiva, não buscam durante o dia a dia de suas operações manter-se atualizados, com um bom Sistema de Informações Gerenciais, um bom sistema de controle interno e nem um bom sistema de informações Contábeis. Não se preocupam em qualificar seja o pessoal interno, seja o prestador de serviços externos, na qualidade de Contador, no sentido de acompanhar seu dia a dia no tocante aos itens mencionados.

Se no seu ir e vir financeiro, o caixa apresenta momentaneamente resultados satisfatórios, conseguindo pagar as contas e, sobrando para viver confortavelmente, que se danem os controles contábeis, que se danem os controles e obrigações tributárias, isso é coisa para o Contador cuidar. Depois quando a situação negativa está instalada o “culpado, obviamente, é o Contador, jamais o empresário”, tem sido assim desde o tempo do Guarda-Livros e olhe que lá se vão mais de 50 anos desde que esta designação deixou de ser usada no meio científico, mas muitos empresários ainda a usam, por mais estranho que isso possa parecer.

O bom empresário dos dias atuais, é aquele que não relega ao Contador apenas responsabilidades por calcular e enviar as guias de pagamento dos tributos, mas lhe dá e cobra também responsabilidades para lhe entregar seu Balancete Mensal, seus Resultados, seu Fluxo de Caixa, suas Mutações Patrimoniais, etc., com todas as observações técnicas necessárias para avaliação da gestão do período,  e, além disso, também se responsabiliza por manter em dia todas as informações e documentação que devem ser entregues à contabilidade, seja ela em suas próprias dependências, seja terceirizada.

Mesmo um pequeno negócio tem de agir assim, são responsabilidades mútuas, até porque atualmente o Contador tem as mesmas responsabilidades jurídicas (no campo criminal) que o empresário, não dá mais para este ou aquele prescindirem de seus direitos e obrigações mútuas, se um não as cumpre o outro deve chamar sua atenção e vice-versa. Se seu contador não lhe incomoda quando você não lhe envia os documentos do período ou quando os envia com muito atraso, algo está errado.

Além de tudo, há o empresário que acha que deve pagar pouco ao Contador, “já que ele é apenas instrumento para pagar (menos) e controlar tributos”  por isso que, em grande parte dos casos, o empresário acaba pagando mais caro, ao final, quando chama o advogado, pois esse não dispõe mais das ferramentas prévias que dispunham tanto o próprio empresário quanto seu Contador ao momento da realização das operações.

O Contador barato é aquele que você paga de forma justa pelo volume de trabalho e responsabilidade que tem e, também que lhe dá informações cotidianas e sensatas, atualizadas para o bem administrar de sua empresa. Não adianta continuar jogando dinheiro pela janela: receber no final do mês só as guias para pagamento de tributos já não te pertence mais meu querido empresário, é preciso ser ativo e cobrar ativamente o contador. Se ele não sabe fazer preço de seu serviço, mesmo assim, não abra mão de ter os resultados do trabalho técnico dele, cobre-lhe o Balancete Mensal,  O Demonstrativo de Resultados, A Demonstração do Fluxo de Caixa, o Demonstrativo de Mutações Patrimoniais, as Notas Explicativas, e demais observações técnicas que lhe são próprias e, também, deixe-o cobrar-lhe a revisão de processos, implante em seu processo as rotinas que ele recomenda, deixe-o “entrar” nas suas operações e criticar seu sistema de controle interno, você só tem a ganhar com isso.

Autor: RUDILVAM DE SOUZA GOMES:é Contadorauditor independenteauditor Líder da Qualidade, membro da Comissão de Estudos de Auditoria Independente do CRCRS – Gestão 2010 e 2011; especialista em Controladoria e Planejamento Tributário, especialista em Administração Financeira,  especialista em Organização de Empresas; Auditou entre outras empresas:  Grupo Olvebra; Grupo Gerdau; Grupo Taurus; Grupo Ipiranga; Grupo Renner Hermann; Ex-Analista Tributário da Secretaria da Receita Federal do Brasil, Ex-Chefe de Auditoria Interna da Siderúrgica Riograndense(Núcleo Sul), Ex-Gerente da Auditoria Interna da Eberle S/A, Foi membro do Conselho Fiscal da Eleva S/A (Extinto Grupo Avipal);
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